Duo paulistano Prettos se une a Maria Rita e Sombrinha em álbum com sambas do quintal carioca

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Magnu Souzá (à esquerda) e Maurílio Oliveira na gravação ao vivo do show apresentado em maio de 2023 e perpetuado no álbum ‘Prettos no pagode’
Divulgação
♪ Referência no samba de São Paulo, a dupla Prettos – formada em 2014 pelos irmãos Magnu Sousá (pandeiro e voz) e Maurílio de Oliveira (banjo e voz) na sequência da dissolução do Quinteto em Branco e Preto – entra na roda carioca com o álbum ao vivo Prettos no pagode.
Com o registro audiovisual de show captado em maio deste ano de 2013, o álbum Prettos no pagode tem repertório dominado pela geração de bambas cariocas projetados ao longo da década de 1980 no rastro da criação do grupo Fundo de Quintal.
Aberto com Samba no quintal (Everaldo Cruz e Toninho Nascimento, 1979), o disco segue fluente com sambas como Parabéns pra você (Mauro Diniz, Sereno e Ratinho, 1985), Insensato destino (Maurício Lins, Chiquinho e Acyr Marques, 1985), Conselho (Adilson Bispo e Zé Roberto, 1986) e Se eu for falar de tristeza (Zeca Pagodinho e Beto Gago, 1986).
Convidado do duo, Sombrinha se junta aos Prettos no canto de O show tem que continuar (Sombrinha, Arlindo Cruz e Luiz Carlos da Vila, 1988), samba do Fundo de Quintal do qual Sombrinha é um dos compositores.
Sombrinha também é o autor de Pra que viver assim? – parceria com Adilson Victor apresentada pelo mesmo Fundo de Quintal em álbum de 1988. Menos conhecido fora das rodas, esse samba é unido pelos Prettos em medley com Fogo de saudade (Sombrinha e Adilson Victor, 1986) em número feito com a adesão de Maria Rita.
Dentro da roda paulista, o álbum Prettos no pagode traz o toque da bateria da escola de samba Mocidade Alegre.
Capa do álbum ‘Prettos no pagode’, do duo Prettos
Divulgação

Fonte: G1 Entretenimento